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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Projeto Cine SESI Cultural



O gerindo cultura entrevista em São José do Belmonte, a Publicitária Michelly Felix, produtora do cine SESI cultura. Que Fala um pouco sobre o que é o projeto.
O projeto Cine SESI Cultural é um festival de cinema itinerante, idealizado por Lina Rosa Vieira, Sócia e Diretora de Criação da Aliança Comunicação e Cultura. O projeto já passou por mais 400 cidades, tive a participação de mais 3 milhões de pessoas em quase todo o Brasil, passando por estados como Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Minas Gerais, Sergipe, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Rondônia entre outros. Levando o acesso da sétima arte às cidades do interior que não possuem sala de exibição de cinema levando em consideração que apenas 13% dos brasileiros freqüentam cinema alguma vez por ano e mais de 90% das cidades brasileiras são destituídas do acesso deste bem cultural.

Os filmes exibidos no projeto são escolhidos pela curadoria do SESI, sendo eles dois nacionais e um estrangeiro. Nesta 9º edição serão exibidas três longas, Se Eu Fosse Você 2, Pequenas Historias e Era do Gelo 3. E três curtas metragens, com altíssimo padrão de técnica e de conteúdo. E ainda dois curtas produzidos nas Oficinas de Stop Motion oferecido pelo projetas em duas das quatorze cidades desta edição. O Custa dessa oficina fala sobre a cultura daquela cidade onde aconteceu a oficina.

O stop motion é uma técnica de animação é fingir que o movimento de objetos estáticos através de uma série de imagens sucessivas. Geralmente se refere animações stop-motion para não se enquadram na categoria de cartoon , ou em animação por computador , ou seja, não eram desenhadas ou pintadas, mas foram criadas por tirar as imagens da realidade.
Existem dois grupos de animação stop-motion : animação com argila ou outro material maleável, chamado claymation , e animação com objetos duros.
A animação de barro pode ser feito "estilo livre", onde as figuras se transformam em andamento animação. Também pode ser orientado para as pessoas, que mantêm uma figura consistente no decorrer do filme.

Os filmes são apresentados em tela alta alvura de 12m x 5m com um projetor de 35 mm. O som possui três vias de 2 mil watts e projetor Hi-Light Xenon de 2 mil watts, além de cinemascope, o que permite boa visualização e audição a uma distância de até 25 metros. Tudo isso garante o elevado padrão de qualidade técnica e de conteúdo das projeções.

Visto por mais de 2,4 milhões de pessoas, a unidade móvel do Cine Sesi Cultural, patrocinado pelo Sesi, já visitou 336 municípios em nove estados. O projeto, que circula desde 2002, leva cinema a lugares que não possuem salas de projeção em funcionamento, levantando a discussão sobre a democratização do acesso à cultura.

“É uma experiência impar levar a cultura da sétima arte para pessoal carentes. Diz: Michelly Felix”




Vale apena lembrar também!

Jornal o Globo 15/07/2010

‘É preciso transformar cultura em direito básico’
Ministério quer universalizar acesso até 2020

Com apenas 9,1% dos municípios do Brasil, segundo dados do IBGE de 2009, tendo salas de cinema, o Ministério da Cultura (Minc) tem uma meta ambiciosa para 2020: universalizar o acesso à cultura. Em tramitação no Congresso, o Plano Nacional de Cultura (PNC) quer, segundo Alfredo Manevy, secretário executivo e ministro interino da Cultura, acabar com “apartheid entre quem consome e quem não consome cultura”: — Não é porque não existe uma sala de teatro que não existe demanda. É preciso democratizar a cultura, transformar em direito básico, precisa ser tão fundamental quanto saneamento, habitação, educação e saúde. O governo precisa ter políticas públicas porque hoje temos, por exemplo, 90% dos municípios sem centros culturais.
Os números são contundentes — diz Manevy.

Segundo ele, os primeiros passos já foram dados. Até dezembro deste ano, todas as cidades do Brasil terão uma biblioteca pública.
— O déficit vai ser zerado, mas dizemos que as bibliotecas têm que ser atrativas, têm que disputar espaço com o shopping, sendo modernas e não apenas um depósito de livros velhos.

Com orçamento de R$ 2,2 bilhões para este ano, a pasta de Cultura, de acordo com Manevy, prevê outras ações para que a população de baixa renda tenha acesso aos equipamentos culturais. Uma delas é o ValeCultura, uma espécie de vale-transporte: — Queremos aprovar ainda este ano, depois da eleição. A idéia é que os empregadores recebam incentivos fiscais para dar ao trabalhador o vale de R$ 50, com o qual vai ser possível ir ao cinema, ao teatro ou comprar um livro.
O ministério também quer aumentar o número de centros culturais em todo o país.
Segundo dados do IBGE, de 2009, o Brasil tem 1.646 centros.
A maioria está na Região Sudeste: 610. A região com menos centros culturais é a Centro-Oeste, com 108.

— Queremos firmar parcerias com as prefeituras para que os centros tenham sala de cinema, lan houses, área para exposição e biblioteca.
Desse jeito, temos chance de ampliar o número de pessoas com acesso aos bens culturais. É dessa maneira que podemos criar o hábito das pessoas consumirem cultura.

Matéria:
RENATO JOSÉ DE OLIVEIRA MAGALHÃES
Delegado da II Conferencia Nacional de Cultura
Membro da Associação Cultural Pedra do Reino
renatopedradoreino@hotmail.com
(87) 9611-1787

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